• julho 26, 2024

Alfabetização e Letramento: 3 aspectos resumidores do tema

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De uma forma clara, já de início, podemos entender alfabetização e letramento da seguinte forma: enquanto o processo de alfabetização visa o ensino da leitura e escrita, o letramento busca trabalhar a função social dessas habilidades. Compreender isso é o primeiro passo para todo o resto…

Assim, o acesso a esses dois processos permite a uma pessoa realizar plenamente atividades cotidianas de maneira independente. Porém, trabalhar a alfabetização e o letramento de maneira conjunta em sala de aula é um grande desafio para os educadores. Vejamos um pouco mais sobre o tema para compreendê-lo.

Alfabetização e letramento: quais as diferenças?

A alfabetização começa muito antes da criança entrar na escola. Por meio dela, o aluno aprende a dominar um sistema linguístico e utilizá-lo, aplicando as ferramentas e técnicas para ler e escrever.

Já o letramento está relacionado com as práticas sociais relativas à leitura e escrita, buscando incluir os alunos nessas práticas para estimular a assimilação do conhecimento e o desenvolvimento de suas habilidades.

Entende-se que hoje não é suficiente apenas ter o domínio mecânico da leitfura e escrita, ou seja, aprender apenas a codificar e decodificar mensagens escritas. Portanto, a escola também se esforça para que as práticas sociais de leitura e escrita façam parte da vida dos alunos.

Para alcançar esse objetivo, é preciso fazer mais do que ensinar letras, sons, sílabas, palavras e frases. É preciso trabalhar com textos de diferentes gêneros textuais para que os alunos aprendam a produzir conteúdo, compreender a função dos textos e a finalidade da leitura e escrita.

Analfabetismo no Brasil

No ano de 2018, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios identificou 11 milhões de brasileiros que dizem não saber ler ou escrever. Isso representa 7,2% da população de 15 anos de idade ou mais. A taxa de analfabetismo estipulada por órgãos como o IBGE corresponde ao número de pessoas incapazes de ler e escrever bilhetes simples.

O Indicador de Analfabetismo Funcional entende a alfabetização em 4 níveis:

  • Analfabetos
  • Alfabetizados em nível rudimentar
  • Alfabetizados em nível básico
  • Alfabetizados em nível pleno

Os analfabetos e os alfabetizados em nível rudimentar são considerados analfabetos funcionais, pois conhecem as letras e números mas não são capazes de se expressar, compreender e interpretar textos simples e fazer cálculos matemáticos no seu cotidiano.

A última Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA), realizada com alunos do 3º ano do ensino fundamental, evidenciou níveis baixos de alfabetização e letramento nessa etapa em que os alunos terminam de ser alfabetizados.

A avaliação também mostrou os efeitos da desigualdade visto que, de modo geral, os alunos de níveis socioeconômicos superiores tiveram melhor desempenho do que os alunos mais pobres. Tudo isso é o “calo no sapato” da educação brasileira…

Alfabetização e letramento: importância do lúdico

A evolução da leitura e da escrita pode ser estimulada pelo educador por meio de atividades lúdicas como um apoio ao desenvolvimento das habilidades e técnicas. Jogos e brincadeiras permitem às crianças se expressarem e serem criativas de maneira orientada e com propósito. Trata-se de um suporte vital nos processos de alfabetização e letramento.

Brincar ensina as crianças a lidar com as emoções, resolver conflitos, construir sua identidade, fazer escolhas e trabalhar sua personalidade. Por utilizar atividades lúdicas, a escola favorece não só o desenvolvimento da autonomia no aprendizado, mas também o desenvolvimento pessoal e comportamental dos alunos.

As atividades lúdicas podem beneficiar alunos de diferentes idades e contextos por estimular o exercício físico, a criatividade, o desejo de aprender e produzir, o entendimento a respeito de situações cotidianas e assimilação de regras, proporcionando um melhor convívio social.

Por fim, as atividades lúdicas são uma ferramenta útil para transmitir conhecimento didático, instigando e prendendo o interesse dos alunos ao apresentar assuntos relevantes para o seu desempenho escolar de maneira não convencional.

O lúdico estimula a participação das crianças no processo de alfabetização e letramento e pode levar a resultados muito melhores do que o esperado. Por isso, não deve ser encarado apenas como um passatempo, mas uma poderosa e necessária estratégia de ensino.

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